segunda-feira, 30 de abril de 2018

Viver o dia a dia na solidão que nos deixaram



Levantei cedo depois de uma noite de seis horas na cama ... noite plena de pesadelos. Parece que guerreei toda a noite com fantasmas. Fiquei sem vontade de nada, tal o cansaço que sentia ao levantar. Parecia que tinha sido travado uma batalha dentro de mim. Depois da morte de minha mãe, que nunca me amou como eu a ela, parece que algo se apagou em mim. Falta-me os telefonemas, fazem-me falta as teimosias dela, o querer sempre ser a dona da verdade,mesmo que dissesse tanta mentira. Até das suas mentiras e do querer sempre ser o centro das atenções, sinto ausência. Há um vazio que não sei como preencher. O meu coração está magoado com a vida. É tudo tão falso e sofrido para quem não mente, para quem não usa de subterfúgio e se entrega inteiro à vida...Ainda estou doente, física e no meu coração e já vai mais de um ano. Cheia de problemas na minha carcaça que fica velha a cada dia que passa. Triste como a noite de trovões, certamente esses são mais belos do que tanta gente que se tem cruzado comigo, toda a vida, mas recentemente e por via das circunstâncias, pior.
As pessoas são más, fingidas, mesquinhas, interesseiras, e tentam fazer dos outros, tolos.Conhecer quem com ela privou e a quem chamava amigas e agora que se foi, todos sentem um misto de falta e alívio, pela sua prepotência, pelo seu complexo de superioridade, mal do que sofria de forma exacerbada. E nem percebia que fatigava as pessoas.Mas eu até dessa fatiga tenho saudades. O telefonema quase diário de uma para a outra, findou, o telefone silenciou.E invadir a privacidade da sua intimidade ao ver fotos, ler papelada, é como um tsunami em mim.

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